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Alvenaria de vedação

Alvenaria, pelo dicionário da língua portuguesa, é a arte ou ofício de pedreiro ou alvanel, ou ainda, obra composta de pedras naturais ou artificiais, ligadas ou não por argamassa.

            Modernamente se entende por alvenaria, um conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria) unidos entre si por argamassa.

            A alvenaria pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, etc...) e pode ter função estrutural, de vedação etc...Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada Alvenaria resistente, pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavim. superior, etc...)

            Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu peso próprio é denominada Alvenaria de vedação. As paredes utilizadas como elemento de vedação devem possuir características técnicas que são:

 

·         Resistência mecânica

·         Isolamento térmico e acústico

·         Resistência ao fogo

·         Estanqueidade

·         Durabilidade

 

As alvenarias de tijolos e blocos cerâmicos ou de concreto, são as mais utilizadas, mas existe investimentos crescentes no desenvolvimento de tecnologias para industrialização de sistemas construtivos aplicando materiais diversos. 

 

Alvenaria de pedra natural 

A pedra oferece material resistente e pode apresentar certas vantagens econômicas quando próximo ao lugar de extração. Convém determinar em cada caso o tipo de alvenaria mais adequado ao material e realizar sua colocação segundo a técnica particular que implica. O efeito estético oferece interessantes possibilidades como efeito decorativo e de suporte de cargas. 

Em certas regiões a alvenaria de pedra é considerada artigo de luxo devido à escassez de mão-de-obra qualificada, o preço dos transportes e da manutenção de um peso morto do trabalho na construção da alvenaria de pedra natural. Outro obstáculo é a baixa qualidade de isolamento térmico da pedra, que requerem geralmente paredes duplas ou de considerável largura. 

 

Alvenaria de tijolo

Vastamente empregada nas construções, pode ser considerada a mais difundida. Essa preferência provém da rapidez e consequente economia de sua execução, graças ao pouco peso e às pequenas dimensões do tijolo, que facilita o transporte e o manejo.

O isolamento térmico das paredes de tijolo é excelente. Oferece boa aderência à argamassa, em virtude de sua aspereza e poder absorvente. A argila cozida, de que é feito o tijolo, constitui material leve muito apropriado para a realização de paredes de fachada e de tabiques divisores internos sempre que desejem boas condições de isolamento e um volante térmico favorável.

A espessura das paredes é sempre um múltiplo das dimensões dos tijolos e a espessura das juntas é em média de 1 cm. As variações são paredes de ¼, de meio, de um tijolo, de um e meio, de dois e mais tijolos, conhecidas como paredes de cutelo, de 15 ou frontal, de 30, 45, 60, etc.

 

Alvenaria de blocos 

As alvenarias de pequenos blocos são usadas nas edificações, empregando-se blocos cerâmicos, sílico-calcários e de concreto. Para a utilização em alvenaria estrutural, estes devem apresentar resistência à compressão, baixa absorção de água, durabilidade e estabilidade dimensional. 

 

Paredes de cortiça 

Têm geralmente 6 a 8 cm de espessura e o seu peso, sem revestimento, oscila entre 30 a 40 quilos por m2, podendo tomar-se por base 400 a 500 Kg pata o peso do m3
As chapas de cortiça são assentes com argamassa de gesso e com as juntas desencontradas, sendo a parede depois rebocada. 

 

Paredes de concreto premoldado 

São idênticas às de cortiça, feitas com chapas premoldadas de concreto leve, de pedra-pomes, lava ou escórias, ou então de concreto celular ou esponjoso. As paredes são depois rebocadas. 

O isolamento acústico, que é proporcional à resistência à compressão, é em geral bom. O isolamento térmico apresenta dificuldades. 

 

Paredes de tela argamassada

São formadas por uma rede de arame de ferro grosso sobre a qual de estende uma tela metálica de 1 a 2 mm de espessura, com malhas de 2 a 3 cm, que se amarra convenientemente. Pode usar-se também uma rede de sarrafos ou uma parede de madeira ou tafifes e sobre a qual se prega a tela metálica em uma ou em ambas as faces, conforme a necessidade. O enchimento da parede  com argamassa é de 2 a 3 cm de espessura. Depois de seca a argamassa, a parede recebe o revestimento. 

 

Paredes de fibrocimento e de fibra vegetal

São paredes mistas, pois exigem um esqueleto de madeira para fixação das lâminas.

Fibrocimento - as lâminas de fibrocimento são presas por meio de parafusos de cabeça  chata a uma trama formada por montantes e travessas convenientemente distanciada. As juntas enchem-se depois com mastique especial, fornecido pelos fabricantes, ou então se revestem com mata-juntas do mesmo material. Uma vez concluídas, as paredes são pintadas.

Fibra vegetal - são engastadas ou pregadas em montantes, recebem, neste caso, um mata-junta de madeira. As paredes fazem-se simples ou duplas e a fibra pode ficar aparente ou ser pintada com tinta a cal, precedida de uma demão de água de cola. Os mata-junta são envernizados ou pintados com tinta a óleo. 

 

Paredes translúcidas

As paredes de material translúcido além de isolar o som e o calor deixam passar a luz. São feitas com tijolos furados, de vidro, os quais se assentam com argamassa. Os tijolos são indicados especialmente para os locais em que se deseja luz difusa e temperatura uniforme. 

 

Paredes de madeira

As paredes de madeira são feitas de vigas ou de tábuas. As de vigas dispensam o esqueleto e são construídas com paus roliços, ou esquadriados que se sobrepõem. 

A ligação dos paus roliços é feita por meio de entalhes duplos a meia madeira e a parte inteira pode ficar roliça ou ser aplainada. Nos ângulos as vigas se cruzam formando orelhas de 25cm a 30 cm. 

 

 

 

 

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